Humildemente vos peço:
- Não me falais sobre as angústias, pois nelas não há solução.
Olha: não me tomes por um cético indeciso que não compreende a essência das coisas,
pois que de tudo fica um pouco. Mas, o que fica mesmo é a sua incerteza de ser e de estar.
Repara: meus olhos já estão cansados de tanto buscar os reflexos
que cedo ou tarde mostrarão o que certamente não quereria perceber.
Sente, meu coração já não bate como antes: tempos idos, dias incertos...
coragem de arriscar e sentir o medo a percorrer o corpo, num ímpeto.
Percebe a vibração que emana dos meus movimentos sutis, estáticos
e percebe também que esse sangue escasso que pulsa em minhas veias mudou.
Ouve aquela voz distante a chamar-lhe a atenção das coisas corriqueiras
e espantas-te com o que vês e sente.
Inspira o cheiro que exala de meu corpo cansado e procura nele o meu próprio sentido,
pois agora que dei por mim, percebo que nada sei sobre esse corpo que carrego e essa voz que vos fala.
[Para Daniela Patrício refletir sobre essa angústia que sentimos do mundo...]
[Autoria: Mateus Almeida Cunha]
Cornoooooooo...
ResponderExcluirAdorei o blog!!!
Beijux!
Saudadeeeee!!!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirValeu, pestinha!
ResponderExcluirSaudadona!
bjs
Adorei, Mateus! Muito bom!!! :)
ResponderExcluirJá me senti assim muitas vezes! Acho muito legal a maneira como você escreve. Acho que são sentimentos comuns a todos... Alguma vez na vida passamos por esses momentos de reflexão.
PARABÉNS!
Aliás, alguma vez não... pelo menos alguma vez! Eu sempre passo! eheheheh
ResponderExcluirObrigado, Gi! Eu também SEMPRE passo... - hua hua
ResponderExcluirTambém gostei Mateus! Parabéns! =D
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