Sobre a Solidão I
(Mateus Almeida Cunha)
Solidão:
uma cacto que brota do vazio,
em meio a seu deserto de si.
Em meio a tantos outros,
entre flores, rebenta.
Seria uma flor a se esconder
entre os espinhos?
Mesmo entre tantos outros,
definha, sofre, sente.
Defende-se, refém de si:
angústia da sua solidão.
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